Quanto mais vivo para esta vida, mais morto para a nova Vida.
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Quanto mais vivo para esta vida, mais morto para a nova Vida.
Ainda que este tabernáculo terreno se desfaleça, temos um tabernáculo eterno, nos céus.
Nos últimos dias tenho refletido acerca dos aplicativos da vida nas cartas do apóstolo Paulo. Vejo que nelas estão contidos os ensinamentos elementares acerca da nova vida, em detrimento desta vida que se desfalece dia a dia.
Finitude, fraqueza, limitação, corrupção, perecimento, vaidade, ganância, avareza, luxúria, arrogância, hipocrisia, atrevimento, discórdia, ódio, contenda, maldade, rancor, ira, amargura, tristeza, solidão, inveja, pensamentos infames, formatação de projetos perversos, complexos de culpa, de inferioridade, amor com fingimento, interesses espúrios, sentimento de vingança, linguajar inútil, traição, rebeldia, desobediência; características do ser nas narrativas do apóstolo Paulo, que, uma vez instaladas nas vísceras humanas, fazem com que tais pessoas que carreguem em si a monstruosidade fantasiada de piedade, sejam pasmadas pela brutalidade do próprio existir, sem a existência da graça de Deus no coração.
São discípulos do tipo os da igreja de Laodicéia.
Para estes a vida se encontra no volume de bens que possuem.
São apegados a este mundo e amam a tudo o que nele há.
Nas epístolas Paulinas há o reconhecimento do pecado.
A certeza de viver pecando, não Paulo, mas o pecado que nele está.
O apóstolo é cônscio de que Deus veio chamar pecadores, do qual ele é o maior.
Ao mesmo tempo em que diz que devemos imitá-lo porque ele é imitador de Cristo.
Afirma que não faz o bem que prefere, mas sim o mal que está diante dele.
Diz que viver é Cristo, porém, morrer é lucro.
Mas, sobretudo, o apóstolo carrega a certeza de que a prisão do homem em sua demanda a esta vida, é a única coisa que o fará declinar da Vida.
Até a natureza geme desejando a manifestação dos filhos de Deus.
Mas não necessariamente esta geração de candidatos a filhos de Deus, geme desejando a manifestação de Cristo.
Antes, esta geração geme desejando bens corrosivos, fama, sucesso, cura, status, riqueza, prazer e dinheiro, muito dinheiro vindo direto do “trono de Deus”.
Estes filhos bastardos se angustiam, gritam, cultuam, cantarolam, fazem cerimônias, se entregam a rituais, realizam sacrifícios, mas a sua carne não geme desejando a manifestação de Cristo, e isto, para que o que é mortal seja revestido de imortalidade. O que é terreno, de glória. O corrupto, de incorruptibilidade.
Para esta geração, bom é ter vida longa e muita coisa de “Deus” para testemunhar.
Todavia, para o apóstolo Paulo, morrer é lucro.
Ou seja, quanto mais este tabernáculo humano se desfaz, mas perto do Nosso Senhor Estamos.
Quanto mais morto para esta vida, mais vivo para a nova vida.
De sorte que aquele que achar a vida, perdê-la-á; todavia, aquele que perder a sua vida por amor de Cristo, ganha-la-á.
Em Cristo, em Quem todo aquele que vive para si mesmo está morto. Todavia o que Nele crê ainda que esteja morto, viverá.
Reginaldo Xavier
Re: Quanto mais vivo para esta vida, mais morto para a nova Vida.
Eu me imagino como uma semente.
Enquanto sou uma semente não sou o que realmente fui criado para ser: árvore de justiça, figos bons, colheira de Deus.
Meu corpo físico está aqui para me aprisionar e me fazer manter como uma semente, apenas algo que tem um futuro, uma esperança de ser uma novidade de vida.
A questão é: Como romper a casca? Como romper com a fisicalidade, com a materialidade, com a necessidade de todos os dias, como aquele que precisa de todas estas coisas.
Não haveria solução se em mim não houvesse a possibilidade de se semear outra semente.
Uma que já possa cair em boa terra, no solo preparado pelo agricultor, adubado pelo Espirito.
São duas sementes co-existindo dentro de mim. Uma que é joio, sempre será joio e morrerá como joio e será lançada no fogo para ser queimada!
Outra que é trigo, sempre será trigo e nunca morrerá porque esta semente carrega em si mesma a eternidade. Mas em que corpo ela há de se manifestar de verdade?
O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 1 Coríntios 15:47-49
É por isso que andamos por fé e não por vistas, prosseguindo para aquilo que está adiante de nós, em glória eterna!
Enquanto sou uma semente não sou o que realmente fui criado para ser: árvore de justiça, figos bons, colheira de Deus.
Meu corpo físico está aqui para me aprisionar e me fazer manter como uma semente, apenas algo que tem um futuro, uma esperança de ser uma novidade de vida.
A questão é: Como romper a casca? Como romper com a fisicalidade, com a materialidade, com a necessidade de todos os dias, como aquele que precisa de todas estas coisas.
Não haveria solução se em mim não houvesse a possibilidade de se semear outra semente.
Uma que já possa cair em boa terra, no solo preparado pelo agricultor, adubado pelo Espirito.
São duas sementes co-existindo dentro de mim. Uma que é joio, sempre será joio e morrerá como joio e será lançada no fogo para ser queimada!
Outra que é trigo, sempre será trigo e nunca morrerá porque esta semente carrega em si mesma a eternidade. Mas em que corpo ela há de se manifestar de verdade?
O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 1 Coríntios 15:47-49
É por isso que andamos por fé e não por vistas, prosseguindo para aquilo que está adiante de nós, em glória eterna!
rasabino- Mensagens : 215
Data de inscrição : 18/03/2013
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