Estudo sobre predestinação

Assistam



E na sequência

Terminei de assistir o primeiro vídeo e descobri que Caio apenas citou a predestinação como mais uma das distorções religiosas.

Legal, nunca tinha pensado no "si mesmo" como essa casca ao redor do indivíduo. Sempre assimilei o "si mesmo" como algo muito profundo, do lado de dentro. E segundo ele, o "si mesmo" precisa ser quebrado e arrancado, até que sobre apenas o âmago, que é o verdadeiro EU.

Amanhã assisto o outro vídeo.

Graça e Paz Jane,

Agora que você entendeu o "eu" verdadeiro em nós, ouça o que se sabe em nível de psiquiatria sobre o assunto:

De vagar, rapaz, eu ainda nem comentei sobre o segundo que vou assistir agora.

Antes, queria que você lesse um texto que escrevi há uns meses atrás

http://janetecardoso.blogspot.com.br/2013/05/das-minhas-memorias.html

Olha como é interessante: o espírito intui com meses, anos de antecedência, mas só assimilamos mesmo, quando o entendimento da alma desperta. Outra pessoa, outro pensamento, outro seguidor de Cristo, vem e desperta o que já está dentro de você desde sempre. Não é interessante? Eu não sabia que se tratava do "si mesmo" e só fui entender isso ontem.

Agora vou assistir o segundo.

Aprendi várias coisas no segundo vídeo. Uma delas, é que todo o mal, toda ofensa, toda a agressividade, ataque, tudo isso, pode atingir apenas o "si mesmo", sem contudo atingir o "eu" que deseja amar, perdoar, ter paz, crescer, ter a consciência antecipada do que viveremos eternamente. E se há ainda resquício dessa casca grossa, já passou da hora dela acabar de cair.
Abraços  

rasabino escreveu:Graça e Paz Jane,

Agora que você entendeu o "eu" verdadeiro em nós, ouça o que se sabe em nível de psiquiatria sobre o assunto:

É mais ou menos o que a gente chama de homem almático, que é a soma de todas as experiências, conhecimento, etc.
Nossa busca, para nos tornar espirituais, é aprender a lidar com toda essa informação, sem permitir que ela nos distraia do propósito à que fomos criados. Legal.

Jardim Regado escreveu:De vagar, rapaz, eu ainda nem comentei sobre o segundo que vou assistir agora.

Antes, queria que você lesse um texto que escrevi há uns meses atrás

http://janetecardoso.blogspot.com.br/2013/05/das-minhas-memorias.html

Olha como é interessante: o espírito intui com meses, anos de antecedência, mas só assimilamos mesmo, quando o entendimento da alma desperta. Outra pessoa, outro pensamento, outro seguidor de Cristo, vem e desperta o que já está dentro de você desde sempre. Não é interessante? Eu não sabia que se tratava do "si mesmo" e só fui entender isso ontem.

Agora vou assistir o segundo.

Na verdade todo conhecimento prévio já está em nosso espirito. Mas somos seres ainda almáticos. Quando nos libertamos da alma...
"é preciso eliminar aquela capa quebradiça e o impulso vem de dentro"...

então nos tornamos seres espirituais. Paulo definiria isto do seguinte modo:

E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais (almáticos), como a meninos em Cristo. 1 Coríntios 3:1

É mesmo uma caminhada, um passo após o outro...

Se o que você crer, não se tornar o que você quer, nada do Evangelho acontecerá para você.
Eu quero.
Se quer, negue-se à si mesmo.
Ganhar o mundo é a tarefa que o "si mesmo" busca. Ele é feito de conquista, trauma, paixão, revoltas, ideologias, gostos culturais...
"Si mesmo" é o que a gente pensa se chamar "eu".
O "eu" na verdade, está soterrado dentro do "si mesmo". O "eu" é o âmago debaixo dessa crosta toda.
O "si mesmo" vive de fachada, de mentiras, de ilusões.
Tudo o que está em você e não é você, só serve pra ser lançado fora. Quer vir após Jesus? Vai ter que encontrar seu âmago para crer.
O si mesmo é uma construção fantasiosa. Vida, é o que Jesus veio oferecer.
Se você for só isso o "si mesmo", não poderá seguir Jesus.
O "si mesmo" só morre, quando você QUER.
Não é se Deus quiser, porque Ele já quis. É se VOCÊ quiser.
Se você quiser identificar seu verdadeiro "eu" debaixo dessa crosta doente que é o "si mesmo".
É você quem identifica: isso não sou "eu", é herança, e manipulação, é trauma, é resposta de carência, marca de violência, pensamento do século...
Até restar quem você é.
Arrancar tudo isso dói. É uma coisa desagradável, mas necessária, pra chegar no âmago, que é realmente quem você é.
Do contrário, só joio brotará em você.
Nossa cruz não é diferente da de Cristo, exceto pelo fato da nossa não ser capaz de salvar nem à nós mesmos.
Tomar a cruz é ter consciência de passar pelo caminho de Jesus. Entender que o si mesmo tem que morrer para suportar o caminho.
E a evidência dessa morte do "si mesmo", é aprender a perdoar.
"Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem"
Se você acredita que há pessoas que são para perdoar e outras não, ainda está em "si mesmo".
O "eu" foi criado para desejar amor, alegria, paz, bondade, etc. Ele não negaria ninguém.
Porque todo o mal que nos fazem, só pode atingir ao "si mesmo". Nunca ao "eu" que está no âmago.
E porque sabemos, perdoamos tanto os que sabem, quanto os que não sabem o que fazem.
O grande prêmio desta vida, não é ser poupado. Nosso descanso não está no "si mesmo".
Mas discernir Jesus e saber que é por causa Dele que viveremos.
Somos contados como cidadãos no paraíso de Deus.
Mas o paraíso, também é um lugar existencial. Jesus em mim, é a consciência antecipada do que serei.
O "si mesmo" é construído de amarguras. Quem quer ter um "eu", começa pelo perdão.
Sem perdão, não principia a vida.
Perdoe e a cura brota.


Baseado nas minhas impressões sobre os vídeos de estudos do Caio Fábio, sobre O Caminho do Discípilo.

Diariamente alguém me aplaude e alguém me esbofeteia. Ambos só querem me distrair, para que eu não viva a plenitude do que sou. Quando eu conseguir não ensoberbecer com os aplausos e não revidar a agressão, estarei livre dessa crosta adoecida e serei simplesmente "EU", chamada por Deus para amar.

Jardim Regado escreveu: Diariamente alguém me aplaude e alguém me esbofeteia. Ambos só querem me distrair, para que eu não viva a plenitude do que sou. Quando eu conseguir não ensoberbecer com os aplausos e não revidar a agressão, estarei livre dessa crosta adoecida e serei simplesmente "EU", chamada por Deus para amar.

Você sintetizou muito bem a mensagem. Apesar do Caio ser muito prolixo ainda consegue deixar na gente uma impressão correta daquilo que precisamos entender!
Nestes três últimos anos, as mensagens do "Caminho do discípulo", vem me ajudando a entender melhor esta construção de Deus em nós, e confesso que tive que desfazer de muita religiosidade para dar ouvidos ao que se ensinava ali. De fato o Evangelho é muito simples, mas é de uma simplicidade cortante, como espada que vai dissecando o que é verdadeiro em mim (espirito) daquilo que minha alma construiu (si mesmo) em mim nestes 46 anos de existência.

Quanto mais velhos estivermos para chegarmos ao Evangelho, maior a desconstrução do "si mesmo" que terá que ser realizada. Meus filhos já estão recebendo esta mensagem através das novas formas de mentalidade que vamos desenvolvendo no dia a dia, e tem sido muito gratificante percebermos como eles estão crescendo com menos daquilo que tínhamos há alguns anos atrás.

Como diria um hippie: "O bagulho é loco, e o processo é lento"! rsrsrsrs

 É verdade.
Mas eu fico impressionada em como a igreja se distanciou do Evangelho.
E o quanto ser discípulo é diferente de ser evangélico, católico ou qualquer outro segmento cristão.
É simples, mas para assimilar, temos que ser simples.
Uso sempre uma frase que acaba de se tornar mais significativa depois desse estudo: "Quer crescer? Diminua!"
Realmente para se chegar à um patamar de entendimento, é necessário abrir mão de muita coisa acumulada. Verdadeiramente diminuir em "si mesmo" para crescer em amor, nos tornando "Eu", conforme a vontade de Deus.

Jardim Regado escreveu: É verdade.
Mas eu fico impressionada em como a igreja se distanciou do Evangelho.
E o quanto ser discípulo é diferente de ser evangélico, católico ou qualquer outro segmento cristão.
É simples, mas para assimilar, temos que ser simples.
Uso sempre uma frase que acaba de se tornar mais significativa depois desse estudo: "Quer crescer? Diminua!"
Realmente para se chegar à um patamar de entendimento, é necessário abrir mão de muita coisa acumulada. Verdadeiramente diminuir em "si mesmo" para crescer em amor, nos tornando "Eu", conforme a vontade de Deus.

O interessante é que não se trata de "tratar" com a nossa atual natureza como muitos vivem pensando. É experimentar uma natureza que está presente dentro em nós mas que foi abandonada há muito, praticamente na época do ventre, e por isso Jesus disse que não é voltar ao ventre materno, mas voltar à primeira consciência, que já foi pura, boa e agradável a Deus e aos homens. Voltar a ser "como criança"!

Que coisa linda! Então, voltar ao primeiro amor, é entender que o pecado na nossa vida, foi um parêntese para nos mostrar que também não conseguimos nos aperfeiçoar por esforço próprio. Somente recuperando o amor, a confiança, a dependência, o desejo de aprender e ser conduzido em segurança, o sentimento de ser cuidado, a capacidade de "ficar de bem", a alegria, a simplicidade etc. Voltar a ser criança nos braços do Pai, para ser pleno.

O primeiro passo para  deixar Deus ser Deus, é esvaziar-se de si.

Deus me surpreende diariamente com o cuidado que tem comigo! O sentimento que tenho é de perplexidade, quando vejo alguém que não O sente, nem O percebe, nem O identifica.

Porque quando precisei de amparo, fui amparada. Quando precisei de cura, fui curada. Quando precisei de sustento, fui suprida. Quando precisei aprender, fui instruída. Quando precisei falar, fui conduzida. Quando precisei ir, fui precavida, quando quis voltar, fui recebida.

Então concluo que o ego quebra o laço de amor que Ele ofereceu. Só não se relaciona com Deus, quem não O quer. Quem não abre mão de estar no centro. Quem não quer se lembrar de onde caiu.

Maravilha!

"O pecado em nossa vida é como o tempo da Lei, é um parêntese que tem seu tempo entre a Graça que sempre existiu e sempre existirá".

"Ora o servo (LEI) não fica para sempre em casa; o Filho (GRAÇA) fica para sempre". João 8:35