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O Evangelho Vive #07

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Mensagem por rasabino Qua Abr 03, 2013 11:16 am

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Mensagem por Jardim Regado Sáb Abr 13, 2013 8:10 am

Olá, Bino!

Concordo plenamente que essa questão é muito mal interpretada dentro e fora das instituições.

Jesus é a Oferta perfeita de Deus, única e eficaz de uma vez por todas.

Mas segundo o meu entendimento, também não concordei com sua interpretação, sobre a entrega de contribuições nos lugares onde as pessoas se reúnem, por que? Porque nunca ouvi que as contribuições são para perdão de pecados, ou para que sacerdotes cumpram a função expiatória, ou algo do tipo. As pessoas contribuem por gratidão e para ser justos. Eu por exemplo, não chamo minha contribuição de dízimo ou oferta, mas contribuo segundo o que aprendi com Paulo, que incentivou a contribuição dentro das possibilidades e desejo de cada um, pois sem dinheiro não se faz nada nessa vida. Foi graças a contribuição desde a igreja primitiva, que o Evangelho avançou e alcançou o mundo. Se usufruo do lugar comum, é justo que eu ajude a mantê-lo, ajude missionários que se disponham a ir, socorra necessitados, enfim, vejo o desprendimento financeiro, como fruto do que aprendi com Cristo.

Por outro lado, se Dízimo e Oferta NUNCA foram dinheiro, quem contribui com dinheiro, nunca ofertou ou dizimou, logo é forçada a interpretação que você fez sobre cristãos serem anticristos, por contribuírem. O ensino errado, é outra história, alguns por má fé, outros por inocência, cada um responderá por si.

Pela sua interpretação, se colocam fora do altar de Cristo quem dizima ou dá oferta em templos. Para isso, eles deveriam fazer essas ofertas consciêntes de que é necessário cumprir novamente toda a Lei e não é o caso. Fazem por ignorância, porque são manipulados e acham que é o certo. Obra nenhuma tira do altar de Cristo, quem deseje estar Nele. O próprio não lança ninguém fora.

Acho que a questão é de conhecer e praticar o que se aprendeu. Quem sabe que está consumado, jamais será confundido com promessas enganosas e ameaças da parte dos religiosos. Eu sei separar as coisas e Jesus nunca me privou de Sua presença.

Abração!



Última edição por Jardim Regado em Seg Abr 15, 2013 3:04 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por rasabino Dom Abr 14, 2013 3:07 pm

Jardim Regado escreveu:Olá, Bino!

Concordo plenamente que essa questão é muito mal interpretada dentro e fora das instituições.

Jesus é a Oferta perfeita de Deus, única e eficaz de uma vez por todas.

Mas segundo o meu entendimento, também não concordei com sua interpretação, sobre a entrega de contribuições nos lugares onde as pessoas se reúnem, por que? Porque nunca ouvi que as contribuições são para perdão de pecados, ou para que sacerdotes cumpram a função expiatória, ou algo do tipo. As pessoas contribuem por gratidão e para ser justos. Eu por exemplo, não chamo minha contribuição de dízimo ou oferta, mas contribuo segundo o que aprendi com Paulo, que incentivou a contribuição dentro das possibilidades e desejo de cada um, pois sem dinheiro não se faz nada nessa vida. Foi graças a contribuição desde a igreja primitiva, que o Evangelho avançou e alcançou o mundo. Se usufruo do lugar comum, é justo que eu ajude a mantê-lo, ajude missinários que se disponham a ir, socorra necessitados, enfim, vejo o desprendimento financeiro, como fruto do que aprendi com Cristo.

Por outro lado, se Dízimo e Oferta NUNCA foram dinheiro, quem contribui com dinheiro, nunca ofertou ou dizimou, logo é forçada a interpretação que você fez sobre cristão serem anticristos, por contribuírem. O ensino errado, é outra história, alguns por má fé, outros por inocência, cada um responderá por si.

Pela sua interpretação, se colocam fora do altar de Cristo quem dizima ou dá oferta em templos. Para isso, eles deveriam fazer essas ofertas consciêntes de que é necessário cumprir novamente toda a Lei e não é o caso. Fazem por ignorância, porque são manipulados e acham que é o certo. Obra nenhuma tira do altar de Cristo, quem deseje estar Nele. O próprio não lança ninguém fora.

Acho que a questão é de conhecer e praticar o que se aprendeu. Quem sabe que está consumado, jamais será confundido com promessas enganosas e ameaças da parte dos religiosos. Eu sei separar as coisas e Jesus nunca me privou de Sua presença.

Abração!

Graça e Paz Jane!

Perfeito!

A contribuição para os locais de comunhão são fundamentadas pelo Evangelho:

II Corintios 8:10-15
10 - E nisto dou o meu parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado, começastes; e não foi só praticar, mas também querer.
11 - Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes.
12 - Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem.
13 - Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão,
14 - Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade;
15 - Como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos.

O que o Evangelho não admite é mensurar a contribuição. E o pior ainda é usar o texto de Malaquias para quantificar o valor a oferta!
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Mensagem por Jardim Regado Seg Abr 15, 2013 2:53 pm

Verdade, o que é inadmissível é o terrorismo que alguns líderes fazem em cima de Malaquias 3:10, inclusive defendendo que há uma maldição que resistiu à Cruz. O "roubará o homem à Deus?" é usado pra gerar culpa e medo nas pessoas que ainda não assimilaram a revelação.

Quando parei de dizimar, muitos ficaram esperando minha queda rsrsrs Mas Deus é Bom e nada do que recebo, é por merecimento.

Ow, tô sentindo saudade de você!
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Mensagem por Jardim Regado Seg Abr 15, 2013 3:35 pm

Encontrei um estudo bem detalhado sobre dízimos, ofertas e ofertas alçadas, para quem se interessar sobre o assunto.

Dízimos, ofertas e prosperidade
DÍZIMOS E OFERTAS PERMANECEM NO NOVO TESTAMENTO?
| | Acessos: 20268
DÍZIMOS NO NOVO TESTAMENTO

Os dicionários bíblicos assim definem o dízimo: A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas ofereciam a Deus (Levíticos 27.30-32 e Hebreus 7.1-10). O dízimo era usado para o sustento dos levitas (Números 18.21-2), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Deuteronômio 14.29).

Para iniciar o nosso estudo bíblico, já conhecemos que mesmo na vigência da Lei de Moisés, dízimo não era dinheiro (Deuteronômio 14.22-27), mas dez por cento das colheitas de grãos e de animais, e eram destinados à suprir os Levitas que não tinham parte e nem herança na terra prometida.

No Novo Testamento o dízimo foi citado três vezes, vamos conhecer o porquê e em quais circunstâncias a Palavra se refere a essa ordenança da Lei.

A primeira vez que o dízimo foi citado no Novo Testamento (Mateus 23.23), Jesus censurou os escribas e fariseus, dizendo-lhes: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.

Por isso, quando anunciamos que o dízimo é abolido no tempo da graça, os seus patronos e beneficiários imediatamente bradam por Mateus 23.23, e muitos, por não vislumbrar a divisão existente na Palavra entre o Antigo Testamento (feito por leis, cerimônias e rituais) e o Novo Testamento (da graça), ainda trazem nos lombos o pesado fardo da lei, mesmo depois da revogação do precedente mandamento, por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei, nenhuma coisa aperfeiçoou), sendo introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus (Hebreus 7.18 e 19), pela aspersão do sangue de Cristo na cruz do Calvário, o qual veio justamente para libertar o homem do jugo da lei, mas o seu sacrifício continua sendo rejeitado.

Então vamos buscar discernimento espiritual na Palavra, para entendermos o porquê, naquela ocasião Jesus recomendou a manutenção dessa ordenança da lei, dizendo: Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.

Assim afirmou Jesus, porque era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), e viveu na tutela da lei. Reconhecendo-a, disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei. E para isso, em Mateus 5.17 e 18, Ele disse: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.

Jesus assegurou que a lei deveria ser cumprida, mesmo no decorrer do seu ministério, porque qualquer que se violasse a lei, seria apedrejado até a morte. E nesse caso, Ele não iria cumprir a sua missão aqui na terra para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado.

E verdadeiramente Jesus cumpriu a lei. Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), e exerceu outras formalidades cerimoniais da lei.

Observe também, que Jesus curou o leproso (Mateus 8.1-4) e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou no capítulo 14 de Levítico. E hoje, alguém oferece ao sacerdote alguma oferta após a graça da libertação das enfermidades?

Porque a Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3.22-25 e 4.4, 5), para tanto, Cristo, ao render o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, sendo introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação pelo triunfo do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário.

O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e, se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21). E em Mateus 5.20, disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.

Considere que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratou por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, que ordenava o dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino do Céu, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, mas precisamos exceder essa lei, ainda que abolida. O amor, a graça e a paz do Senhor Jesus excede a lei e todo entendimento humano.

A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14), e outra vez Jesus censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um religioso, dizimista fiel, o qual jejuava duas vezes por semana, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor.

É interessante observar que os fariseus continuam se exaltando e da mesma forma, batem no peito e dizem: Eu sou dizimista fiel. Mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou que no Evangelho não há galardão para os dizimistas, ao contrário, Jesus sempre os censurou.



A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS

Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.

Medite, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais tinham ordem, segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11e 12:

Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).

Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.

Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor Deus enviar outro Sacerdote? A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei.

E, se voltarmos na lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e, se aplicada aos crentes hoje, ela torna-se intempestiva e ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são sacerdotes levitas. E Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12).

Portanto amados, apenas esses três versículos (5, 11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, seriam suficientes para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas, como o dízimo no tempo da Graça do Senhor Jesus.

Outra particularidade, no capítulo 18 do livro de Números, o Senhor Deus adverte aos sacerdotes levitas dizendo: Na sua terra, possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte possuirás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.

Gostaríamos de recomendar aos pregadores contemporâneos (os que querem se assemelhar aos sacerdotes levitas), seria bom que guardassem os mandamentos do Senhor para aquela tribo, os quais não possuíam bens materiais, pois o Senhor era a herança dos sacerdotes levitas.



AS OFERTAS NO NOVO TESTAMENTO

E, falando pela Palavra, semelhantemente aos dízimos, não é licito os dirigentes das igrejas denominacionais receberem ofertas (dinheiro ou bens materiais) dos seus fieis, visto que no Novo Testamento não há fundamento para essa prática, pois, as ofertas citadas na Lei de Moisés não eram doações de bens materiais, mas sim oferendas de animais, cereais ou bebidas, entregues a Deus como parte do culto de adoração. No livro de Levítico, do capítulo 1 a 7, está especificado cinco tipos principais de ofertas e sacrifícios:

1) Holocausto, em que o animal era completamente queimado no altar Levíticos (1.1-17 e 6.8-13).

2) Oferta de manjares, isto é, de cereais (Levíticos 2.1-16 e 6.14-23).

3) Sacrifício pacífico ou de paz (Levíticos 3.1-17; 7.11-21).

4) Oferta pelo pecado, isto é, para tirar pecados (Levíticos 4.1-5.13; 6.24-30).

5) Oferta pela culpa, isto é, para tirar a culpa (Levíticos 5.14-6.7; 7.1-7).

Das ofertas de paz havia três tipos: por gratidão a Deus (Levíticos 7.12), para pagar voto ou promessa (Levíticos 7.16) e a voluntária, que era trazida de livre e espontânea vontade (Levíticos 7.16).

Além dessas, havia também a libação, tipo de oferta em que se derramava vinho (Levítico 23.13), e também a OFERTA ALÇADA, sobre a qual, vamos meditar no texto abaixo.

Mas, os sacrifícios do A.T. eram provisórios (Hebreus 10.4) e apontavam para o Cordeiro de Deus (João 1.29 e Hebreus 9.9-15), cujo sangue, pela sua morte na cruz, nos limpa de todo pecado (I João 1.7).



OFERTA ALÇADA NO EVANGELHO

Ainda que os esclarecimentos sejam bem detalhados, sabemos que haverá apologia sustentada na oferta da viúva pobre (Lucas 21.1-4), ocasião em Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e também uma pobre viúva que lançava ali duas pequenas moedas; então, disse Jesus: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva, porque todos aqueles deram como ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deu todo o sustento que tinha.

Exatamente como o dízimo de Mateus 23.23, todas as vezes que a Palavra cita “OFERTA” no Novo Testamento, assim como a oferta da viúva pobre, todos esses episódios sobrevieram na vigência da lei de Moisés, mas aqui há uma palavra revelada. Vamos meditar no Antigo Testamento sobre os dízimos e ofertas alçadas, para discernimento espiritual da Palavra:

No livro de Números 18.20-28, disse o Senhor a Arão: Na sua terra possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.

E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação. Os levitas administrarão o ministério da tenda da congregação e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdarão.

E falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O dízimo dos dízimos.

E para concluir, no livro de Deuteronômio 14.29 diz: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.

Observe que o dízimo é direcionado para suprir as necessidades dos levitas, porque não possuíam parte e nem herança entre os judeus, e também designado com a finalidade de caridade aos estrangeiros, órfãos e as viúvas.

Notem também, que no início deste tópico, Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas alçadas na arca do tesouro, mas as sobras, enquanto que a pobre viúva, lançou ali, o seu sustento.

Aqui está a Palavra revelada: Os ricos lançavam ofertas das sobras, para se exaltarem e humilhar aos pobres que ali depositavam pequenas quantias. Porem, em conformidade com a lei (Números 18.11-32), os ricos não podiam participar desse cerimonial, porque ali estava sendo exercida a oferta alçada, ou seja o dízimo dos dízimos.

E somente os filhos de Levi, recebiam o dízimo, portanto a oferta alçada só poderia ser praticada pelos levitas que não possuíam parte nem herança na terra prometida (Números 18.20-28), e pelos necessitados que também se beneficiavam do dízimo, por isso, Jesus exaltou o ato de fé daquela pobre viúva, que ofertou o seu sustento, doando o que havia recebido para a sua manutenção cotidiana.

A oferta alçada é a única oferta em dinheiro relatada na bíblia, tanto que a viúva pobre doou duas moedas do seu sustento. Porém, não poderá voltar a ser praticada no tempo da graça, porque era o dízimo dos dízimos, das quais recebiam somente os que não possuíam parte nem herança no meio dos judeus, e também os despojados de bens materiais. Portanto, aquela irmã estava dizimando, em forma de oferta alçada.

Neemias 10.37-39, relata que as ofertas alçadas eram oferecidas também através das primícias dos frutos das árvores, dos grãos, do mosto, e do azeite, aos sacerdotes, às câmaras da Casa do nosso Deus. E quando os levitas recebessem os dízimos, trariam os dízimos dos dízimos (ofertas alçadas) à Casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.

Uma pausa para meditação: No livro de Malaquias 3.8, o Senhor alerta: Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.

A Palavra é profunda, mas observe: Quem tinha ordem segundo a lei de receber os dízimos e ofertas alçadas, senão os sacerdotes levitas? (hoje representados pelos líderes das igrejas denominacionais). Os roubadores que a Palavra está se referindo, não são os que deixam de doar, mas justamente os que recebem os dízimos e as ofertas alçadas. Medite e tire a sua própria conclusão.

Outra referência bíblica muito usada pelos pregadores, para pedir dinheiro, está na segunda carta aos Coríntios 9.6-8, assim descrito:

O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

Mas esta citação não é uma ordenança para se tomar ofertas para a obra do Senhor, este texto é uma referência sobre o amor ao próximo, em forma de caridade, citados em todos os livros do Novo Testamento.

E para não pairar dúvidas que a ordenança é sobre a caridade, se continuarmos a leitura, no versículo seguinte (9) do mesmo capítulo, está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.

Observou o que o Senhor mandou semear com alegria? E se fosse como os pregadores citam, para tomar dinheiro dos fieis, a palavra seria contraditória, porque na Nova Aliança, não há sequer um versículo, admitindo a prática para ofertas, seja em dinheiro ou quaisquer outros bens materiais. E os que praticam de forma diferente do que está escrito, estão adulterando a Palavra do Senhor.

Porque hoje vivemos o tempo da graça do Senhor Jesus e qualquer esforço para voltar a lei de Moisés que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro da separação, por Ele derrubado (Efésios 2.13-15).

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Mensagem por Jardim Regado Seg Abr 15, 2013 3:39 pm

Portanto a contribuição, quando houver, tem que ser consciênte e livre.
E é inaceitável qualquer cobrança ou ameaça usando como pretexto, a Lei de Moisés.
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